Entrevista com Alfredo Bosi

É antiga e bastante famosa a admiracao que o professor Alfredo Bosi nutre por Otto Maria Carpeaux.
Quando Bosi escreveu sua história concisa da literatura brasileira, ele a dedicou a Carpeaux. E isso ocorreu antes mesmo deles se conhecerem. Admiracao que o motivou, logo se transformou em relacao de amizade e de mútua colaboracao.

Quando falamos com o professor sobre a idéia de nosso projeto, ele ficou bastante animado e foi extremamente solícito ao, nao só nos dar uma belíssima entrevista, mas tambem transformá-la em um texto baseado naquilo que haviamos conversado.
E quando nos entregou o texto em maos fez um pedido: que tentássemos fazer com que esse texto chegasse ao maior número possível de leitores.

É o que fazemos hoje em nossa primeira postagem.
http://rapidshare.com/files/187106736/Entrevista_Bosi.pdf

Bem vindos ao projeto Arquivo-Vivo.

Nascido de dois cursos ministrados na Universidade Livre de Berlim em parceria com a FFLCH-USP entre os anos de 2007 e 2009, nosso projeto visa a estudar e divulgar o fluxo cultural que ocorreu entre países de língua alemã e o Brasil em meados do séc. XX.
O resultado desse intercâmbio muitas vezes forçado é surpreendente. Falaremos de intelectuais brasileiros que estiveram ligados à cultura germânica em algum momento de suas vidas e de intelectuais germânicos que deixaram seus paises para construir no Brasil sua carreira.
Antonio Candido, Sergio Buarque de Hollanda, Anatol Rosenfeld, Otto Maria Carpeaux, Vianna Moog ou Augusto Meyer: Todos eles ligados de algum modo ao mundo germânico e conectados entre si através de seus Ensaios, que não só estudaram a inteligência brasileira como um todo, mas que tiveram papel central em sua formação como tal.

Para nos ajudar com essa difícil tarefa, convidamos importantes figuras das humanidades no Brasil e na Europa para darem seus testemunhos pessoais em vídeo e em texto. Aqui tornaremos público esse pequeno acervo e tentaremos, assim, fazer com que retornem à baila os nomes de cada um desses intelectuais, além de contribuir para que sua obra jamais seja esquecida, tanto nos círculos acadêmicos como entre o grande público.